*ELES ESTÃO DE OLHO NO DINHEIRO DOS POBRES segunda-feira, mar 25 2013 

* Eles = os bispos da Igreja Universal do Reino de Deus

Ministro da Pesca Marcelo Crivella afirma que o PT ajuda os pobres a dar mais dízimo, e que por isso pastores deveriam aplaudi-lo

 

 

Ministro da Pesca Marcelo Crivella afirma que o PT ajuda os pobres a dar mais dízimo, e que por isso pastores deveriam aplaudi-lo

Falando sobre os programas sociais adotados pelo PT no governo federal, durante um evento para pastores evangélicos na última sexta feira (22), o ministro da Pesca Marcelo Crivella (PRB) afirmou que os avanços da economia brasileira proporcionado por tais projetos impactou diretamente no crescimento das igrejas evangélicas no país.

– A nossa presidenta e o presidente Lula fizeram a gente crescer porque apoiaram os pobres. E o que nos sustenta são dízimos e ofertas de pessoas simples e humildes – afirmou Crivella, de acordo com a Agência Estado, ressaltando que as políticas públicas voltadas para a população mais pobre permitiram uma arrecadação maior do dízimo.

– Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta – completou o ministro, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do bispo Edir Macedo (supremo mandatário dessa mesma igreja).

As afirmações de Crivella foram feitas durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus, que reuniu dirigentes e líderes religiosos para traçar as diretrizes da igreja evangélica para os próximos quatro anos. Ao lado do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), que discursou como representante de Dilma, Marcelo Crivella disse ainda que os pastores evangélicos devem aplaudir a presidente Dilma e seu antecessor, Lula, pelos programas sociais.

– A presidenta Dilma disse: não vamos mais explorar o povo. E quando sobra mais dinheiro, o povo evangélico não é o povo que vai para a butique pra comprar roupa de marca. Sabe o que o povo faz? Ele vai mais na igreja, porque tem condições de pagar o metrô e o trem. Ele dá mais oferta, mais dízimo, faz mais caridade. Então nós temos que aplaudir a presidenta Dilma – ressaltou o político e líder religioso.

Cabe lembrar que Marcelo Crivella pertence ao partido fundado pela Igreja Universal (PRB).

Jesus chamou para si discípulos para serem “pescadores de homens” e Marcelo Crivella na condição em que se encontra: “Ministro da Pesca e Aquicultura”, por essas suas declarações revela estar muito mais interessado no dinheiro dos homens do que numa melhor condição de vida para esses nossos pobres (pobres em instrução, cultura…)  brasileiros.

Como diz o ditado: “o peixe morre pela boca”, ou seja: a pessoa pelo seu próprio pronunciamento revela as suas reais intenções.

terça-feira, fev 12 2013 

SAIU NO GOSPEL NOTÍCIAS:

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O pastor Aécio Ribeiro Filho da Assembléia de Deus Bom Retiro, filial Guarulhos, assim disse:

Aqueles que criticam Silas Malafaia são motivados por “alguma vontade de ser o que ele é”

Entre os muitos comentários postados naquele periódico sobre o dito acima, destaco o que abaixo segue, de uma pessoa chamada Carol:

CAROL, disse:
Você, pastor Aécio Ribeiro, é um tremendo “CEGO”. Considero o seu comentário como lamentável, pois as críticas que o pastor Silas Malafaia recebe demonstram que ele não está agindo como verdadeiro pastor de almas. É só lembrar da oportunidade que o pastor Silas teve, quando aconteceu a grande tragédia de Santa Maria: como deveria ter ele agido, sendo “ministro” do Evangelho? Deveria ter ido abraçar aquelas famílias, confortar aquelas pessoas usando a oratória da qual ele se gaba tanto ter. O momento e locais certos para estar um pastor que diz amar tanto as almas dos perdidos. E onde ele estava???? Pode me responder essa?

EU, assim disse:
Carol, quanto discernimento, lógica, concisão e precisão nesta tua ponderação. Parabéns! Perdoe o pastor Aécio ele também está com a visão (espiritual) obscurecida, pois faz parte de um sistema religioso que nós, os evangélicos esclarecidos, abominamos. O avião que Deus deu para o Silas Malafaia (custou 12 milhões de dólares) não se presta para levantar vôo e ir ao encontro de almas desesperadas, levando-lhes conforto, fé e esperança; presta-se somente para “cruzadas e campanhas” onde se pode auferir mais milhões de dólares.

Vigilante da Fé

SILAS MALAFAIA – MAU EXEMPLO terça-feira, jan 22 2013 

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São Paulo – O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que vai entrar na justiça contra a revista Forbes para “ferrar esses caras”. Na semana passada, Malafaia e outros pastores evangélicos “multimilionários” foram tema de reportagem da publicação norte-americana que listava o patrimônio de cada um e mostrava a fé como um “negócio altamente lucrativo” no Brasil.

Malafaia defende que seus bens somam 6 milhões de reais e não 150, como apontou estimativa da reportagem.

As declarações foram dadas à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Ou seja, segundo o pastor, sua fortuna chegaria a apenas 4% do divulgado pela reportagem, que, por sua vez, alega basear-se em números da imprensa brasileira e, em alguns casos, do Ministério Público e da Polícia Federal.

“Vivo de renda voluntária. Eles me prejudicaram. (O fiel) vê aquilo e pensa, ‘ih, não vou (dar o dízimo), tá me roubando”, disse ao jornal.

***

Se indignado e irado ficou Silas Malafais, indignados (porém não irados) ficam todos aqueles cristãos evangélicos conhecedores e observantes da palavra de Deus pela reação do pastor, pois ele está reagindo segundo a carne e não pelo espírito; pois as escrituras sagradas assim dizem:

– Porque as obras da carne são manifestas: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,…
Gálatas 5, vs, 19,20

Significado de:
– porfia: discussão, disputa
– ira: raiva, cólera, fúria
– peleja: briga, desavença, disputa, rixa

“Vou ferrar esses caras.”  em oposição Ao Que diz:

“Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.”
“ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra…” ;
“E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também.”
Lucas, 6 vs. 28, 29 e 31
***

“Vivo de renda voluntária. Eles me prejudicaram”. (assim disse o pastor)

Essa afirmação é típica de quem está lamentando a perda, ou queda, de renda que ainda nem ocorreu (embora possa ocorrer) e denota que a preocupação maior do pastor é com a renda e os dízimos dos fiéis que podem minguar.

Que falta de confiança e fé na palavra de Deus, assim revela o pastor Silas quando disse a frase acima, em oposição ao texto bíblico que declara estas palavras de Jesus:

– Por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo quem haveis de beber, nem pelo vosso corpo pelo que haveis de vestir…
Mateus 6, vs. 19 e versículos a seguir até o 34.

Lamentável que estejamos vendo líderes cristãos agindo como se cristãos não fossem. O fascínio pelo vil metal cega-lhes o entendimento e lhes encobre a razão.

    Em suma:  UM TREMENDO MAU EXEMPLO.

SAIU NA FORBES sexta-feira, jan 18 2013 

Saiu na Revista Forbes.

A revista norte-americana Forbes, elenca os cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil; Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia no topo da lista.

Revista Forbes elenca os cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil; Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia no topo da lista

Os líderes evangélicos com as maiores fortunas no segmento foram tema de uma matéria e listados a partir de dados coletados pela Polícia Federal e Ministério Público.

A sucursal brasileira da revista norte-americana Forbes, especializada no tema, listou os cinco líderes evangélicos com os maiores patrimônios.

Em comum entre eles, o fato que todos tem presença na televisão, seja em horários alugados ou por possuírem canais de TV.

A revista destaca que, mesmo o Brasil sendo um país majoritariamente católico, o crescimento dos evangélicos faz parte do cenário que possibilita o acúmulo de fortunas por parte desses líderes.

Confira abaixo, a lista com os cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil:

Bispo Edir Macedo

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Líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus
Proprietário da TV Record

Fortuna estimada US$ 950 milhões

Apóstolo Valdemiro Santiago

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Líder e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus
Empresário

Fortuna estimada em US$ 220 milhões

Pastor Silas Malafaia

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Pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e fundador da Associação Vitória em Cristo

Proprietário da editora Central Gospel e da gravadora Central Gospel Music

Fortuna estimada em US$ 150 milhões

Missionário R. R. Soares

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Líder e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus

Empresário

Fortuna estimada em US$ 125 milhões

Apóstolo Estevam Hernandes Filho e bispa Sonia Hernandes

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Líderes e fundadores da Igreja Renascer em Cristo

Empresários

Fortuna estimada em US$ 65 milhões

As informações divulgadas pela revista Forbes não detalham a origem do patrimônio acumulado pelos líderes citados acima. Adendo nosso: nem seria preciso. E notem: os valores expressos são em “dólares”  e não em reais.

CONTRA O MERCADO DA FÉ quarta-feira, jan 16 2013 

É altamente louvável a disposição do Senador Roberto Requião de empunhar uma bandeira para mobilização de pessoas e entidades que já não suportam mais o escandaloso comércio religioso na televisão. Não obstante, assim me parece, seja o insígne senador averso a uma lei coercitiva neste sentido, mister se faz que haja de fato uma lei proibindo o pedido de dízimos, ofertas, ou o apelo em programas radiofônicos, televisos, ou em espaços públicos convocando a participação do público em correntes e/ou campanhas religiosas mediante pagamento em espécie. Que tal prática se restrinja somente no interior de templos religiosos ou em espaços fechados utilizados para reuniões de membros, afiliados ou simpatizantes desta ou daquela entidade religiosa.

Não há como prescindir de uma lei neste sentido. Pois há lei que restringe propaganda de cigarros e bebidas nos meios de comunicação, há lei que restringe o uso de tabaco em locais públicos, há lei que restringe o uso de bebidas alcoólicas e a direção de veículos automotores, há lei contra a propaganda enganosa, há lei que proibe o uso de aparelhos sonoros em coletivos…

Apelo para uma campanha por uma lei contra o comércio religioso na televisão, nos meios de radiodifusão e em espaços públicos.

Todos que assim o desejarem que enviem um e-mail para Senador Roberto Requião assim dizendo:

“Eu apoio uma lei contra o comércio religioso em rádios e televisão”

e-mail do senador: roberto.requiao@senador.gov.br

VIGILANTE DA FÉ

MERCADO DA FÉ terça-feira, jan 15 2013 

roberto.requiao

A verdade que a bancada evangélica na câmara federal- composta por pastores eleitos deputados federais – não quis reconhecer como algo nefasto para o Brasil, um senador da república reconhece como tal e empunha uma bandeira de luta contra essa vergonhosa exploração da fé:

O Comércio da Fé na Televisão“.

Confira:

Senador Roberto Requião, foto acima,  critica “comércio religioso na TV” e quer criar movimento para “combater a prática”.

Abaixo, a íntegra da carta-aberta do senador Roberto Requião sobre o “comércio da fé”, ao povo evangélico:

Danilo Fernandes, que em seu perfil no twitter identifica-se como “cristão protestante e blogueiro diletante da arte de aporrinhar falsos profetas e vendilhões da fé”, diz que está orando “para que surja um político que tenha gana de passar uma lei acabando com o comércio religioso na TV”.

Eu topo, desde que o povo evangélico e católico, e os bons e sinceros cristãos protestantes como o Danilo, também dêem suporte á ideia.

Na verdade, o comércio religioso na TV, de que crença seja, incomoda-me há bom tempo. Nos dois últimos períodos em que governei Paraná, entre 2003 e 2010, era constantemente solicitado a ceder o espaço frontal do Palácio Iguaçu a grandes “happenings” desta ou daquela denominação evangélica. No centro das prédicas, a convocação dos fiéis para que pagassem os espaços que as denominações haviam comprado em emissoras de televisão.

Para que o apelo tivesse maior impacto, o pedido de dinheiro era entremeado de uma série de “milagres”. Cegos que recuperavam a visão, entrevados que, de repente, andavam lepidamente, vítimas de câncer, lombalgia ou espinhela caída que se viam livres da doença e dos incômodos.

Como cristão, não desfaço dos milagres, da intervenção sobrenatural, do incrível poder da fé. O que não posso aceitar são esses espetáculos de cura, essa evocação dos poderes de Deus como se eles fossem a mais banal das banalidades. Penso que a intervenção dos Conselhos Regionais e do Conselho Nacional de Medicina, dos Ministérios Públicos Estaduais e do Ministério Público Federal, ou para atestar a seriedade dos portentos ou para desmascarar os charlatães, seria não apenas desejável e sim obrigatória.

Não estou propondo a intervenção da ciência, do Estado, da Justiça nos assuntos da religião. Quero apenas que se separe o joio do trigo, como ensinam as Escrituras. O paralelo que o Danilo Fernandes faz entre os vendilhões do Templo com os vendilhões da fé, é irretocável.

Como também parece inevitável o paralelo entre o comércio da fé hoje e o comércio da fé nos estertores da Idade Média. A venda de indulgências, por exemplo, que provoca os protestos pioneiros do inglês John Wycliffe, dos tchecos Jan Huss e Jerônimo de Praga, antecessores das reformas propostas pelas 95 teses de Lutero, equipara-se, hoje, à venda da cura, da felicidade, da prosperidade, da salvação eterna, desde que você contribua financeiramente com as igrejas e os pastores televisivos.

Três vezes governador do Paraná e prefeito de Curitiba estabeleci com as igrejas evangélicas e católica parcerias magníficas, de grande resultados. Meus dois grandes companheiros em inúmeras iniciativas sociais eram, de um lado, o pastor Pimentel, da Assembleia de Deus e, de outro, o bispo católico Dom Agostinho Sartori. Quer no Governo, quer na Prefeitura testemunhei o papel essencial, vital que as igrejas desempenham na promoção humana, na solidariedade, na transformação das pessoas.

Abri a televisão pública estadual às igrejas, para que elas propagassem a fé e difundissem conceitos éticos e morais. Organizei festivais de música gospel, com a participação de todas as denominações religiosas. Procurei deixar bem clara a minha posição de respeito às igrejas e ao papel que desempenham na construção do processo civilizatório, na formação da cidadania.

Nada disso vejo na “igreja da televisão”. Elas pedem, mas não dão; elas prometem prosperidade, riqueza, desde que você pague. Com seu enorme poder de comunicação, não lideram campanhas em favor dos mais pobres, por hospitais, creches, pela redução da mortalidade materno-infantil, pela erradicação do analfabetismo, pela frequência escolar, contra o trabalhão escravo e contra a exploração da mão-de-obra infantil.

Quando lançou suas teses em 1517, Lutero dizia que cada protestante era “um pouco hussita”, lembrando o assassinato na fogueira do padre tcheco um século antes, condenado ao martírio por sua radical oposição ao comércio da fé. Sejamos também “um pouco luteranos” na firme oposição aos vendilhões de fé.

Sim, Danilo Fernandes, concordo, é preciso que isso tenha um paradeiro. No entanto, pergunto: seria necessário a coerção de uma lei para impedir o comércio da fé? Será que a educação, o esclarecimento e a argumentação, aos moldes dos reformistas dos séculos XIV e XV, não seriam o caminho indicado para combater essa novel simonia?

Quando fui prefeito de Curitiba (1986-89), de comum acordo com a Associação Inter-Religiosa de Educação, a Assintec, que reúne protestantes, católicos, mulçumanos, judeus, budistas e tantos outros credos, restabeleci o ensino religioso nas escolas municipais da cidade. Estava convencido, e continuo seguro, de que o ensino religioso (nada a ver com proselitismo) desempenha um papel importantíssimo na formação de crianças e jovens.

Não seria essa, caro Danilo, uma das frentes de combate para vencer a terrível heresia da mercantilização da fé?

Roberto Requião

Senador da República

***

Resposta do Genizah

 

 

Prezado Senador Roberto Requião,

Sua “carta” é, sem sombra de dúvidas, a resposta de muitas orações, não apenas as nossas, mas, cremos, a de centenas de milhares que não aprovam o que está acontecendo em nosso país com a fé evangélica, em especial com o comércio religioso nos meios de comunicação.

A bem da verdade, trata-se de um incômodo que, para além das confissões de fé e das tradições, desperta nos homens de bem, cristãos ou não, o desejo de fazer desagravo à exploração da espiritualidade dos mais ingênuos e insensatos. O que temos é um sistema perverso, um projeto de indústria – produção em massa / mídia de massa / cultura de massa –, crescendo diante dos olhos complacentes da sociedade e do governo. Casuísmo em favor de estelionatários da fé sob a proteção da liberdade religiosa.

Já há alguns anos utilizamos este espaço virtual para fazer apologética do Evangelho de Jesus Cristo. Aqui neste blog, somos um pequeno grupo composto em sua grande maioria por escritores, pensadores, filósofos, teólogos e pastores. Na internet somos milhares. Temos, todos, de forma profética, denunciado os desvios éticos, morais e doutrinários da Igreja Cristã de forma contundente e corajosa, o que já nos rendeu processos, difamações, ameaças, e outros inconvenientes. A internet reverbera o clamor dos remanescentes.

Vale salientar, não somos contra a pregação da boa mensagem da salvação. Muito pelo contrário! Não obstante, é notório que a situação na qual se encontra a igreja evangélica em nosso país chegou a limites insuportáveis. Púlpitos em todos os cantos do Brasil têm se levantado contra falsos mestres e suas vãs filosofias.

Estes fatos por si só já seriam por demais preocupantes. Agravam-se, contudo, em função do poder da mídia e dos recursos financeiros que tais grupos detém como que um grande arsenal a favor da indústria da religião. Temos a convicção de que a nossa luta não é material, e sim espiritual, mas também não ingênuos ao ponto de achar que ela se travará apenas entre “principados e potestades”.

Diante do exposto e da boa vontade e compreensão de V. Exa., depois de buscarmos a Deus e de estarmos em espírito de oração para que sejamos guiados segundo a vontade do Espírito Santo, estamos nos propondo a procurar irmãos de fé, servos que concordem que é hora de fazer um desagravo público a estes grupos, supostamente ditos evangélicos, com relação às práticas lesivas e abusivas que vêm praticando em nome da fé.

Nossa intenção é aproveitar esta oportunidade ímpar para incentivar um debate nacional sobre o tema. Para tal, iremos buscar o conselho de outros irmãos em posição de liderança, discutir a questão e tentar, junto com estes, reunir grupos de líderes da igreja evangélica brasileira, homens e mulheres de Deus, que possuam representatividade nacional, seja pelo papel que desempenham como escritores, pensadores, filósofos, jornalistas, editores, pregadores, mestres, líderes de instituições para-eclesiásticas, políticos, líderes denominacionais e outros tantos que desejem participar de um encontro objetivando a discussão da situação e a produção de um manifesto de desagravo a ser apresentado e debatido em evento público, para o qual, convidaremos V. Exa.

Certos de que estamos vivendo este momento histórico da fé evangélica no Brasil guiados pelo Espírito Santo, em temor e tremor diante dos desígnios do Deus Todo-Poderoso, unidos para lutar pela fé que foi entregue de uma vez por todas aos Santos e, na expectativa da volta de Jesus Cristo, Senhor nosso e da história, subscrevemo-nos,



Danilo Fernandes
Ruben Pirola Filho
Carlos Moreira
 
Editores do Genizah


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INICIATIVA DESDE JÁ APOIADA POR VIGILANTE DA FÉ

RECIPROCIDADE, DÍZIMO, OFERTA quarta-feira, maio 30 2012 

RECIPROCIDADE, DÍZIMO, OFERTA


1. RECIPROCIDADE
Esta palavra denota a qualidade daquilo que é recíproco, ou seja: que implica em troca, permuta, dar e receber, entre duas pessoas ou um grupo delas; e ou ainda com entes abstratos e subjetivos. Também pode significar: mutuar-se, correlacionar-se, corresponder-se.
Muitos adágios populares expressam muito bem esta correlação que estabelecemos com pessoas ou coisas, em função das nossa ações, atitudes.
Vejamos, alguns destes adágios:
“Colhe-se o que se planta.”
“Quem semeia vento, colhe tempestade.”
“É dando que se recebe.”
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Todo pensamento, ou intenção, leva a uma ação.
Toda ação resulta numa reação.
Mesmo os pensamentos ou intenções não concretizados são considerados como consumados.
Exemplo: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mateus 5:28
Toda emoção requer uma expressão. Exemplo: Alegria, tristeza, choro, riso; são expressões de emoções.
Qualquer coisa que idealizamos, qualquer sentimento que em nós é gerado, leva-nos à ações; e essas ações, por sua vez, geram resultados, ou conseqüências; interiores ou exteriores, ou ambas simultâneamente.
Reduzindo tudo em uma única máxima, temos que: “Nenhuma ação fica sem reação.”
Toda ação é consequente a uma motivação. Toda causa gera um efeito.
Isto, chama-se: “Lei da Reciprocidade”, uma lei universal; presente em todas as coisas
manifestas e que se expressam no universo. Um macro exemplo:
O sol ao emitir raios de luz (ação) gera claridade e calor (conseqüência). O calor gera
evaporação da água dos lagos, rios e mares, e como conseqüência formam-se as nuvens e estas formam as chuvas. As chuvas fertilizam a terra, em conseqüência nascem as plantas.
E o processo por aí não pára, estende-se ao infinito, o que chamamos: “Reação em Cadeia.”
Esta Lei, a da Reciprocidade, também, por sua vez, age concomitantemente com uma outra lei: A Lei da Proporcionalidade: em que a extensão, o tamanho do efeito, ou conseqüência, é proporcional à intensidade da ação.
Verdades espirituais contidas na Bíblia, expressas desde a antigüidade até os dias do Evangelho, não contrariam a Lei da Reciprocidade e Proporcionalidade.
Destacamos alguns versos bíblicos que assim o atestam:
“Pois com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida que tiverdes medido, hão de vos medir.” Mateus 7:2
“Porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.” Mateus 26:52
“E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas.”
Marcos 12: 25/26
“Os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou, mas aquele que pouco ama, pouco lhe é perdoado.” Lucas 7::47
“E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou,
muito mais se lhe pedirá.” Lucas 12:48
Até mesmo quando oramos o Pai Nosso, estamos declarando e clamando pela ação da Lei da Reciprocidade e Proporcionalidade sobre nós: “… perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos os nossos devedores.”
Entender bem estes conceitos, implica em aliar o nosso racional à nossa fé, pois a fé não prescinde do conhecimento:
“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.” Provérbios 3:13
Vejamos o que nos diz os seguintes versículos:
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
“Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4:4
“Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tg 4:7
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” Tg 4:8
Eis, então: ação e reação, lei da reciprocidade


2. DÍZIMO, OFERTA
Nesta mesma medida do entendimento, compreendemos que ofertar na obra de Deus, supera em muito o dizimar; pois o dízimo quantifica e limita, enquanto a oferta amplifica.
Dízimo é a décima parte de um todo que sempre lhe será proporcional, portanto limitado em si mesmo; ou seja: sempre será dez por cento de alguma coisa. A oferta é mais expressiva, é um valor elástico, não previamente estipulado, não limitado, não circunscrito a um parâmetro; poderá ser qualquer parte de um todo, ou o próprio todo. Enquanto o dízimo é uma imposição, a oferta é uma disposição.
Se considerado é o dízimo como o pagamento de uma dívida para com Deus, assim defendem com veemência 99,9 % da igrejas cristãs, que mérito haverá nisso?
Se o que que faço, faço-o por obrigação, logo por amor não o faço.
Ou não foi assim que Deus ofertou salvação ao mundo, por amor ao mundo?: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
O dízimo é um autoritarismo ditatorial, usado num período teocrático; necessário para um povo de dura cerviz. Vindo o tempo da graça, passa a vigorar a oferta que é expressivamente democrática.
Pagar dízimo sob a coação de que não se o pagando se está roubando a Deus, conforme assim sustentam os defensores do dízimo, é eliminar o livre arbítrio, do qual todo ser humano, por Deus, foi dotado; pois a justiça de Deus é tão gloriosa que deu ao homem livre arbítrio para tudo, até para rejeitá-Lo.
“E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disserem, pois não te teem rejeitado a ti, antes a mim me teem rejeitado, para que eu não reinar sobre eles.”
I Samuel 8:7
“Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis pois que vos solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barabás. E Barabás era salteador.” João 18: 39/40
“Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhe Pilatos: Hei de crucificar o vosso
Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão o Cesar.”
João 19:15
Foi por não ver na pobre viúva, quando no templo estava junto aos seus discípulos, nenhum condicionamento à regras, mas sim uma boa disposição de espírito e desmedida expressão de amor, que disse Jesus sobre ela que doara todas as moedas que tinha (duas moedas):
“Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro” Marcos 12:43
É a disposição com que se dá que Deus leva em conta, e não a obrigação e ou a quantidade, ou ainda o valor do que se dá.
Queres dar dízimo na obra de Deus? O bem faz. Mas se ofertares, melhor farás; pois estarás dando de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento.
Lembre-se: o dízimo limita, a oferta amplifica. Um é obrigação, outro é desprendimento e disposição. Ser dizimista é ficar na Lei, e satisfazer a consciência pela racionalização. Ser ofertante é estar na Graça e satisfazer a alma pelo amor do coração.
O apóstolo Paulo com a sabedoria racional que lhe era peculiar e ainda dinamizada pela fé proveniente do Espírito Santo, numa referencia à reciprocidade e proporcionalidade contidas no ato amoroso de ofertar, assim declara: “O que pouco semeia, pouco também ceifará; o que semeia com abundância, abundantemente também ceifará. Cada um contribua conforme propôs no seu coração, sem contrangimento, não por obrigação; porque Deus ama ao que dá espontanêamente e com alegria.”  II Co 9:6/7

Com o amor de Cristo,

VIGILANTE DA FÉ

FALSA PROSPERIDADE quarta-feira, maio 30 2012 


Missionário ataca megapastores e clama missão no sertão nordestino
    O missionário Claudio Pimenta gravou um protesto bastante contundente junto a uma ossada no sertão nordestino, e convidou os Pastores que pregam na TV a conhecerem a realidade das cidades mais pobres do sertão brasileiro.
    “Esse vídeo é um desabafo. Eu queria convidar os senhores evangelistas da TV, que estão nas grandes metrópoles, cidades com maiores índices de desenvolvimento humano, para virem pregar o evangelho falso da prosperidade nessa região, uma terra em que urubu morre de fome e só missionário compromissado com o Reino dos céus sobrevive”, declara o Missionário.
    Ironizando a prática recorrente nas igrejas neopentecostais, o Missionário pede para que os pregadores da televisão visitem a região assolada pela seca e pobreza para que levem as riquezas mencionadas em suas pregações ao local: “Eu faço um apelo a vocês: se quiserem conhecer essa região, uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, já que tudo que vocês tocam vira ouro podem vir aqui, transformar a vida desse povo. Aí sim, nós vamos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”.
    Citando passagens bíblicas em que o cristão é exortado a viver com o básico, como roupas e alimento, ele desafia novamente os pregadores da teologia da prosperidade. “Quero ver você, pregador da TV, pregar o evangelho da prosperidade na favela da Rocinha, ou no sertão do Ceará ou do Piauí, nas regiões menos evangelizadas, com pobreza extrema, onde as pessoas vivem com bolsas do governo federal, R$ 90, R$ 130, R$ 160 por mês. Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente, num lugar como esse” desafia Pimenta.
    O Missionário encerra seu desabafo convidando os líderes cristãos a uma reflexão: “Fica aqui o meu apelo: usem o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, mansões, ternos de R$ 10 a R$ 2o mil e relógios caros, para pregar o evangelho e abrir igrejas nas cidades de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, que é estabelecido pela ONU – quanto menor, maior a pobreza) do Brasil, nas cidades mais miseráveis desse país. Aí sim, vocês estarão cumprindo o mandamento de Cristo”.

EM NOME DO AMOR sexta-feira, abr 6 2012 

«Prefiro e honro muito mais aqueles que nutrem com pão aos que tem fome, vestem aos desnudados, alegram aos encarcerados entristecidos,  introjetam ânimo nos combalidos em nome do amor do que os que ficam apregoando que Jesus, cura, salva, liberta e amealham fortunas para si, em nome Dele. Estes últimos(que ostentam títulos quer seja de pastores, bispos, apóstolos, patriarcas) são os vendilhões do templo e aves de rapina, engordam às custas da desgraça alheia.» VIGILANTE DA FÉ

EM NOME DE JESUS… faz-se abominações terça-feira, jun 29 2010 

Assim, como é no mundo, também a igreja que está no mundo (não confundamos com a verdadeira igreja que não se conforma com mundo) não está tendo limites para ir além do absurdo. Depois das concessões havidas e tidas como muito normais e politicamente corretas, tais como: perfumes evangélicos, cerveja evangélica, água mineral evangélica, cartões de crédito evangélicos, badulaques e quinquilharias evangélicas, etc… Surge agora o SexShop Cristão com produtos ungidos pelo poder da oração. Primeiramente acontece nos Estados Unidos, esperem só para ver… em breve nestas plagas tupiniquim.

Leiam a notícia:

Para os casais que gostariam de dar uma apimentada na relação, mas uma sensação de culpa sempre prejudicou novas empreitadas sexuais, surge uma nova solução: brinquedos sexuais cristãos.

A nova empreitada responsável pelo crescimento de dois sex shops online nos Estados Unidos é a prova de que no mercado erótico há espaço para todos.

O site pioneiro “Book22.com” começou em 2008. A proprietária, Joy Wilson, disse em entrevista ao site religioso “NPR.com” que ao procurar alguns brinquedos pela internet para melhorar a vida entre quatro paredes com o seu marido, ambos se depararam com pura pornografia. Não era isso que procuravam: “Fiquei muito surpresa que era tão ruim”.

Por isso, ela resolveu começar seu próprio sex shop livre de pecados. O site comercializa livros, brinquedos e até mesmo conselhos sexuais e amorosos. O nome da loja faz referência ao salmo 22 da Bíblia.

Preocupada em garantir a santidade dos produtos oferecidos, Joy faz questão de fazer sua parte: “Nós oramos por todos os produtos antes de adicioná-los ao site”. Ao que parece, a tática tem dado certo: “Ele (Jesus) realmente nos impressionou. Quase toda nossa página de “pedidos ‘especiais’ está esgotada”. A especialidade envolve um “kit de aventura para o fim de semana” e um “kit sexy de velcro”.

Outra alternativa é o site “MyBelovedsGarden.net” que oferece os mais variados tipos de produtos. Vibradores em forma de coelhos, anéis penianos, consolos e estimuladores anais são algumas das opções.

A página inicial do site deixa claro a filosofia da loja: “oferecemos ótimos preços em nossos brinquedos sexuais cristãos, sempre mantendo Jesus Cristo no centro de tudo”.

Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Isaías 5:20

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